terça-feira, 16 de junho de 2015

Sonsice no nível máximo...




Hoje vou contar uma história a que eu ando a assistir e que me anda a dar cabo dos 'nerbos', por sofrer de vergonha alheia.
Quando conheci o melhor amigo do meu marido gostei logo dele. É pessoa que tem sentido de humor e que tem um bom fundo. Acabou por vir a ser padrinho no nosso filho e foi uma escolha acertada. Mas, como ser humano que é, também tem os seus defeitos... Adiante!
O H* trabalha numa empresa que em tempos recentes se fundiu com outra (conseguem adivinhar?), o que fez com que passasse a trabalhar com uma amiga minha de há mais de 15 anos.
Essa minha amiga (a I*) divorciou-se no início do ano, pondo um ponto final no casamento de 14 anos e do qual resultaram dois filhos. Pouco tempo depois, o H* separou-se a namorada com quem vivia em união de facto há cerca de dois anos.
O H* e a I* apoiaram-se um no outro e acabaram por se envolver. Durante dois meses andaram em segredo por ela querer proteger os filhos. Eu só soube porque encontrei na casa de banho dele uma escova de cabelo alusiva ao Dia da Mãe com o nome do filho mais velho da minha amiga.
Poucos dias depois da minha descoberta, o H* disse-me que a coisa tinha ficado por ali e que tinham ficado amigos.
Entretanto, a I* foi desabafando comigo e confessou-se apaixonada.
Como estive de folga no feriado (dia 10 de Junho) e o senhor meu marido não trabalha nos feriados, aproveitámos um evento que estava a decorrer na nossa cidade para irmos passear em família. O H* foi lá encontrar-se connosco e, SURPRESA!!!!,apareceu com uma rapariga. Ao mesmo tempo recebo um sms da minha amiga a perguntar se eu estava nesse evento. Fiquei sem pinga de sangue, calada o tempo quase todo. E se eu tivesse combinado com a I*? E se ela me aparecesse à frente sem eu esperar? Onde é que terminava o meu papel de amiga de um e começava o papel de amiga do outro? Valeu-me a prova de vinhos que fizemos, que me ajudou a descontrair...:-) 
Tentei ser neutra e passar pelos pingos da chuva, chuva essa que não fui eu que provoquei. Não toquei no assunto ao H* para que a pessoa que estava com ele não se sentisse mal. Não tenho empatia nenhuma com a rapariga mas também nunca me fez mal algum. Também não disse nada à I*. 
Mas há dois dias ela perguntou-me se tenho falado com o H* e aí não fui hipócrita e disse-lhe a verdade. Ele também não pediu segredo e foi para um local público!
Ontem ela confrontou-o, dizendo que foi 'uma amiga' que o viu e lhe contou. O grande sonso disse que era mentira, que a amiga viu mal e que ela tem é que acreditar nele, e trá-lá-lá...'era só jajão,baby!'... REALLY????? Olhem que grande lata!!!! Queria andar num carro novo e manter o antigo estacionado, o esperto!
É o chamado 'nem fode nem sai de cima'! Continuo a gostar mesmo muito do meu caro compadre mas, porra, foi cobarde 'comó' caraças! E lembrem-me de nunca mais acreditar no que ele diz, sim?

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